Quando nos deparamos com uma obra de arte diversas percepções são acionadas em nossa mente. Essas sensações são estimuladas pelo novo que as obras nos trazem. Ficamos imóveis por um tempo diante do objeto mimético, contemplando e tentando encontrar algo que nos é familiar. Esse poder que a arte abarca é por si só desafiador e nos auxilia a alcançar diferentes olhares sobre o mundo que nos cerca. Através da arte podemos (re) educar nossos sentidos e a partir dela criar nosso universo individual e coletivo. Um ato sublime pouco incentivado e, por vezes, condenado à inutilidade. Vivemos em um mundo onde a velocidade dita as regras, não há mais tempo a perder, não há mais tempo para contemplar. Tolos aqueles que assim pensam! A arte, ou o ato de agir a partir dela, se faz presente em todas as nossas relações enquanto seres humanos. Necessitamos de suas qualidades para transitar no espaço das nossas relações, sejam elas profissionais ou pessoais. Devemos estar sempre em busca de um agir criativo para que possamos trilhar a vida através das veias artísticas. E tantas são suas possibilidades!
Essa arte que não tem pátria nem mátria, que não escolhe cor nem língua. Pertence apenas àqueles que a adotam como estilo de vida, que têm olhos para vê-la.
Pura e simplesmente: arte.
By Anita Floyder
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