O sentimento libertário é inerente à alma humana.
Seja físico ou mental ,nenhum ser pensante deixará limitar seu universo a qualquer que seja a ordem.
As maiores criações vieram da libertação pura da alma, da psiquê em estado livre.
Livros, quadros, música (muita música) só puderam existir diante dessa condição.
Porém, não é tão poético assim ser" livre".
O espaço é limitado. Diante do que se quer criar é necessário cautela!
Tantos mártires!
Exílios.
Gênios ocultados (mortos ou tidos como loucos).
Tantos foram os que tentaram acrescer um horizonte mais amplo à mente humana.
No entanto, estamos vivendo um momento em que nos tornamos nossos próprios ditadores. Limitados e Déspotas "escurecidos".
A humanidade se volta para uma vida ainda mais egoísta e medíocre.
Animais sexuais, carnais e vazios.
Não há mais filosofia:coisa sem nexo.
Não há mais amor: resultou-se inútil.
Só há espaço ao que é perecível: amores (casos), memória, (in)cultura.
Pergunte a qualquer pessoa qual foi o último livro que ela leu, ou o que disco ouviu, ou que filme assistiu.Sobre o quê escreveu em seu último texto? Pergunte e verás!
Longe de mim a generalização! Uma vez que meu mundo é repleto de liberdade criadora.
Estou apenas criticando comportamentos reais de um mundo aquém da minha realidade.
A liberdade tornou-se ainda mais restrita que uma definição de dicionário.
E o que antes era inerente à alma humana transformou-se em mediocridade coletiva.
Ao invés de transcender os homens estão se auto-condenando à prisão perpétua da ignorância.
By Anita Floyder
quarta-feira, 30 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Sob o sol, nossas mãos...
Caminhando sob o sol
Minha vida em tuas mãos
em tudo é tua luz que me ofusca.
As telas multicores
ou aquelas que retratam minhas dores
não se afastam do propósito de amar.
Amar mesmo quando não entendemos,
mesmo quando estamos sós.
No mundo em que vivo: essa luz!
Segura minha mão
e não nos afastemos.
Nosso caminho e nossos segredos,
guardados dentro dessas paredes,
grafados com nossos desejos.
Vamos meu Amor! A vida não perdoa, nem espera!
Ela é urgente!
É agora.
Embora haja esforços para sustentá-la eternamente.
E nesse desejo do eterno belo em nós
busquemos juntos o que para nós será o "sempre"!
Para Leo Dalbosco em homenagem a sua coragem de fazer-se um aprendiz de uma arte tão transcendental.
By Anita Floyder
sábado, 26 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Luz Cósmica
O que sou nesse imenso universo?
A busca pelo "euser" confronta a imensidão.
Nossa vida está atrelada à velocidade de crescimento do monstro cósmico!
O retorno de Saturno. Visionário Goya! fatídico momento em que o Pai devora seus filhos em cores sangrentas.
Ele está vindo e nos devorará!
Ou o fim virá da colisão da nave terra contra o asteróide apocalíptico que chegará numa velocidade estonteante e incinerará a raça humana em segundos?
Poderemos também nos auto-destruir. Ha! Já começamos!
A busca deve continuar, embora não haja cores no horizonte.
Resiste ainda a luz do espírito e só dela dependemos.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Hei de sempre ouvir poetas
A paciência é a velocidade necessária à evolução.
Daqui a mil anos alcançarei a idade da razão.
Diferentemente dos muitos que viajam na velocidade da luz e não vêem as tonalidades da vida, não podem alcançar o evolutivo, pois passaram rápido demais pelas coisas e não conheceram a fundo todas elas.
É chegado o momento apocalíptico!
Retorno do filho pródigo, privações, dores na alma...
Como poderíamos imaginar que um dia isso pudesse acontecer?
Agora a compaixão, a redenção.
Que rumo irás tomar?
Andas pelas ruas a refletir sobre o passado, vê o presente (desespero) e futuro é uma luz sem cor.
Ouço os versos do poeta:" Ainda é cedo amor, mal começastes a conhecer a vida".
Não anunciarei a hora da partida, não quero reduzir minhas ilusões a pó.
Quero realizações, quero sonhar sonhos possíveis, quero cultivar o meu amor e torná-lo inigualável.
Quero criar também, pois um homem que nada cria, nada pode ser.
Chegará o momento!
Transformo a escalada menos íngrime.
E lá de cima da grande montanha os aguardo com meus versos e meus poetas.
By Anita Floyder
Daqui a mil anos alcançarei a idade da razão.
Diferentemente dos muitos que viajam na velocidade da luz e não vêem as tonalidades da vida, não podem alcançar o evolutivo, pois passaram rápido demais pelas coisas e não conheceram a fundo todas elas.
É chegado o momento apocalíptico!
Retorno do filho pródigo, privações, dores na alma...
Como poderíamos imaginar que um dia isso pudesse acontecer?
Agora a compaixão, a redenção.
Que rumo irás tomar?
Andas pelas ruas a refletir sobre o passado, vê o presente (desespero) e futuro é uma luz sem cor.
Ouço os versos do poeta:" Ainda é cedo amor, mal começastes a conhecer a vida".
Não anunciarei a hora da partida, não quero reduzir minhas ilusões a pó.
Quero realizações, quero sonhar sonhos possíveis, quero cultivar o meu amor e torná-lo inigualável.
Quero criar também, pois um homem que nada cria, nada pode ser.
Chegará o momento!
Transformo a escalada menos íngrime.
E lá de cima da grande montanha os aguardo com meus versos e meus poetas.
By Anita Floyder
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Sensível a Kant
Estou tentando entender.
Estou tentando aprender também.
Estou tentando entender o fundo das coisas...
Quão imenso é o muro erguido pela metafísica. Ele cobre a razão pura com o véu dos sentidos.
Vemos, tocamos, sentimos prazer nas coisas sensíveis e nos basta. Pudera Kant um dia ser-me também sensível! Pudera eu, vê-lo.
Suas idéias fazem parte das minhas, pensamos parecido e logo se faz um espelho.
Espelho sem toque que apenas transita no mundo das idéias, onde o espaço e o tempo dependem apenas da minha imaginação, e os objetos, necessários a mim.
Imaginação: poder ilimitado.
Mente: espaço transcendental da luz.
Razão: instituição fora e acima do mundo sensível.
Estou tentando entender demais!
*reflexões sobre " Critica da razão pura" (1787) de Immanuel Kant
By Anita Floyder
segunda-feira, 7 de abril de 2008
O passado do futuro
Havia dito e pensado.
Tudo está inserido em ontem: concentra, sente, vê e esquece.
A cura para os males...
esconde-se sutilmente nesse luzir.
Será que sentiu?
Será que ouviu?
Está tudo no ontem
e hoje é o passado do futuro.
Para amar é necessário libertar
e manter-se sempre no centro.
A dor é imaginária.
Veja o céu! É o que nos basta agora!
By Anita Floyder
sexta-feira, 4 de abril de 2008
No breve espaço de uma saudade
Cansei de buscar num outro o que faltava em mim.
Percebi que está dentro e tão profundo que chego a perder-me no espelho.
Narciso? Não!
Simples quando percebo que não sou o centro do universo,
sou amor aos que estão ao meu redor, sou deles o amor,
e não busco mais nada.
Tudo o que preciso está cá dentro, eles estão aqui,
em pensamentos, desejos, saudades, onipresença.
Amores meus...
saudades infinitas. Cravadas lembranças em meu peito.
No breve espaço de uma saudade cabe a busca de uma vida!
By Anita Floyder
Percebi que está dentro e tão profundo que chego a perder-me no espelho.
Narciso? Não!
Simples quando percebo que não sou o centro do universo,
sou amor aos que estão ao meu redor, sou deles o amor,
e não busco mais nada.
Tudo o que preciso está cá dentro, eles estão aqui,
em pensamentos, desejos, saudades, onipresença.
Amores meus...
saudades infinitas. Cravadas lembranças em meu peito.
No breve espaço de uma saudade cabe a busca de uma vida!
By Anita Floyder
quarta-feira, 2 de abril de 2008
A medida essencial da expressão
Palavras...
muitas para limitar,
algumas para não dizer
e outras para não usar.
Usamos nomes para tudo, sentimo-nos racionais. E cada vez mais racionais nos afastamos da magnitude do silenciável.
"Amor" é uma palavra, e sempre cabe no espaço da pronúncia.
"Ódio" é uma palavra que só cabe no momento da violência.
"Sentir" é também um código. Então, sugiro que esqueçamos o poder de limitá-lo,
alcancemos o além-palavra, o além-racional.
Nesse além-sentir habita um poder maior que não cabe no breve espaço do falar.
Transito no espaço do não-dito, que contém a medida essencial da expressão.
By Anita Floyder
muitas para limitar,
algumas para não dizer
e outras para não usar.
Usamos nomes para tudo, sentimo-nos racionais. E cada vez mais racionais nos afastamos da magnitude do silenciável.
"Amor" é uma palavra, e sempre cabe no espaço da pronúncia.
"Ódio" é uma palavra que só cabe no momento da violência.
"Sentir" é também um código. Então, sugiro que esqueçamos o poder de limitá-lo,
alcancemos o além-palavra, o além-racional.
Nesse além-sentir habita um poder maior que não cabe no breve espaço do falar.
Transito no espaço do não-dito, que contém a medida essencial da expressão.
By Anita Floyder
Assinar:
Postagens (Atom)