segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Mundos diversos
Aqui curo minhas cicatrizes.
Nas letras, mundos diversos.
Caminhos que percorro encantada e completamente apaixonada!
Contemplo as palavras e elas me revelam que o mundo pode ser como eu quero. Pelo menos nesses momentos de encontro comigo mesma, eu sou o mundo!
Anita Floyder
That's what Pink Floyd is about.
Sábado! Ôba!
-Vamos ouvir Pink Floyd hoje, não vamos?
-É, mais ou menos.
- Ha! Seja otimista. Afinal de contas aqui nessa cidade não temos muita escolha!
Fomos finalmente. E lá ficamos sentados esperando o som começar. Esperávamos Astronomy Domine, The Nile Song, Childhood's End... Fomos longe demais por pensar que ouviríamos um pouco do Ummagumma. Nunca!
Eles tocaram umas coisas lá que eu nem sei o que era. Eles disseram que era dos Floyd.
Só conseguíamos ouvir uns solos cortados (afinal de contas para “imitar" a guitarra do deus Gilmor, o cabra tem que pelo menos conhecer os discos), que horrível!!
Muitos dizem “amar” o Pink Floyd. Poucos introjetaram-no. Então o muito é pouco, é quase nada... Ou é simplesmente, NADA!
A arte é filosofia pra poucos, e a seus adoradores cabe a harmoniosa posição de intérpretes viscerais.
Então, por favor, quando forem falar dos Floyd abram a mente para o infinito insuperável que a sonoridade Floydiana contempla. Ouçam, entendam, interpretem, gozem, chorem, introduzam a obra em suas vidas. Só depois dessa experiência tentem imitá-la.
Como disse Sid “ I know a room of musical tunes. Some rhyme, some ching, most of them are clockwork. Let’s go into the other room and make them work”
Try if you can!
Anita Floyder
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O caso do cão louco
Aproveitar a liberdade, indo à praia numa tarde de sol.
Uma esquina antes do destino o cão!
O primeiro reflexo foi a defesa, o medo, o susto, o inesperado.
Ele estava feio, sofrendo, agonizando. Tentando livrar-se daquilo que ele não entendia. Aquilo estava dentro dele corroendo sua pele, fazendo seu olho pular do globo ocular. A boca babava um líquido espumoso. Em desesperadas tentativas de recompor sua realidade ele girava e caia, girava e caia...
G I R A
V A
C A I A
Continuamos nosso caminho, olhando pra trás, tentando entender...
Entender... Mas não dava, a razão não estava lá, aliás, só havia nós três naquela rua, em plena luz do dia.
De repente ele sentou no meio da rua, recuperando-se talvez e ficou lá, estático no meio da rua vazia. Uma estranheza sinistramente aterrorizante.
Essa aparição inusitada me trouxe reflexões profundas.
Ele era a humanidade.
sábado, 25 de agosto de 2007
Minha Psiquê
Atinge sua catársis na maioridade.
Eu tenho vinte e seis... não lembro com que idade Psiquê subiu na assembléia celestial.
Mas eu quero ser convidada o quanto antes.
Elevar-me!!!
Purificar-me através dos meus sofrimentos.
Encontrar a felicidade verdadeira.
Difícil? Sim!
Mas é possível!!!
By Ana Floyder
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Blue
Poderia tornar-te indelével.
Ó pensamento! Onde queres me levar?
Dentro da alma do mundo permaneço.
E penso!Subjulgas-me.
Dentro de minha alma não encontro pacificidade.
E fora?
O que vejo... não vejo...
Apenas sinto. Sinto sempre as dores e as delícias na mesma intensidade.
E continuo dentro de mim, onde julgo ser ainda o lugar mais seguro.
Só apareço por ti!
Esse amor ó Bela Alma do Mundo, só tu podes desfrutar, pois em ti quero tudo.
Dar-te-ei o que eu tenho de melhor: Os meus Mistérios!!!
By Ana Floyder
terça-feira, 17 de julho de 2007
Uma visão.
Meu olhar é amador, sim! Um olhar curioso e infinito.