Sábado! Ôba!
-Vamos ouvir Pink Floyd hoje, não vamos?
-É, mais ou menos.
- Ha! Seja otimista. Afinal de contas aqui nessa cidade não temos muita escolha!
Fomos finalmente. E lá ficamos sentados esperando o som começar. Esperávamos Astronomy Domine, The Nile Song, Childhood's End... Fomos longe demais por pensar que ouviríamos um pouco do Ummagumma. Nunca!
Eles tocaram umas coisas lá que eu nem sei o que era. Eles disseram que era dos Floyd.
Só conseguíamos ouvir uns solos cortados (afinal de contas para “imitar" a guitarra do deus Gilmor, o cabra tem que pelo menos conhecer os discos), que horrível!!
Muitos dizem “amar” o Pink Floyd. Poucos introjetaram-no. Então o muito é pouco, é quase nada... Ou é simplesmente, NADA!
A arte é filosofia pra poucos, e a seus adoradores cabe a harmoniosa posição de intérpretes viscerais.
Então, por favor, quando forem falar dos Floyd abram a mente para o infinito insuperável que a sonoridade Floydiana contempla. Ouçam, entendam, interpretem, gozem, chorem, introduzam a obra em suas vidas. Só depois dessa experiência tentem imitá-la.
Como disse Sid “ I know a room of musical tunes. Some rhyme, some ching, most of them are clockwork. Let’s go into the other room and make them work”
Try if you can!
Anita Floyder
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