Aproveitar a liberdade, indo à praia numa tarde de sol.
Uma esquina antes do destino o cão!
O primeiro reflexo foi a defesa, o medo, o susto, o inesperado.
Ele estava feio, sofrendo, agonizando. Tentando livrar-se daquilo que ele não entendia. Aquilo estava dentro dele corroendo sua pele, fazendo seu olho pular do globo ocular. A boca babava um líquido espumoso. Em desesperadas tentativas de recompor sua realidade ele girava e caia, girava e caia...
G I R A
V A
C A I A
Continuamos nosso caminho, olhando pra trás, tentando entender...
Entender... Mas não dava, a razão não estava lá, aliás, só havia nós três naquela rua, em plena luz do dia.
De repente ele sentou no meio da rua, recuperando-se talvez e ficou lá, estático no meio da rua vazia. Uma estranheza sinistramente aterrorizante.
Essa aparição inusitada me trouxe reflexões profundas.
Ele era a humanidade.