segunda-feira, 31 de março de 2008
De raíz
O que teríamos de mais profundo em nosso ser?
Um nome ou o um sentimento? O respeito ou a hierarquia?
Transitamos sob essas (in)certezas e nunca fincamos raízes profundas, a não ser conosco.
Só em mim e de mim consigo sentir as raízes que crescem e sustentam minha língua(gem).
Não me digam o que tenho, seus códigos não me decodificam.
Não aceito suas certezas, embora haja respeito.
Nem sei de onde venho, então porque haveira de hierarquizar-me?
Sou de mim a mais profunda raíz!
E de mim parte o universo, apenas de mim.
By Anita Floyder
segunda-feira, 24 de março de 2008
Saturn Sky
Meus olhos vibraram quando estive em Saturno.
Tentava imaginar como seria o céu... aqueles anéis finíssimos e suas dezoito luas.
Que tons teria o firmamento?
Lá, sentada numa montanha a paisagem me engolia em formas, cores e sentidos que não conseguiria codificar naquele primeiro instante.
Minha língua era ininteligível, não pude comunicar-me com os seres.
Naquele cenário era impossível haver algum elemento em comum, mas havia.
A beleza autêntica do céu de Saturno nos fez seres da mesma espécie.
Céu em forma de pentágono,
dezoito luas,
anéis de poeira cósmica...
Mudei por completo através do céu de Saturno.
By Anita Floyder
quinta-feira, 20 de março de 2008
Obscured by clouds
quarta-feira, 5 de março de 2008
Um momentâneo lápso de memória.
Numa tarde de Março...
-O que dirias se voltássemos no tempo?
-Eu? Acho que diria o mesmo... o passado me faz recordar todas as coisas ditas e feitas.
-É verdade! Como você se chama mesmo?
-Eu? Meu nome é saudade. E você é...
-Eu sou o Presente, prazer em revê-la. Mas agora preciso ir, o Futuro me espera em casa , pois temos muito a fazer. Adeus!
By Anita Floyder
-O que dirias se voltássemos no tempo?
-Eu? Acho que diria o mesmo... o passado me faz recordar todas as coisas ditas e feitas.
-É verdade! Como você se chama mesmo?
-Eu? Meu nome é saudade. E você é...
-Eu sou o Presente, prazer em revê-la. Mas agora preciso ir, o Futuro me espera em casa , pois temos muito a fazer. Adeus!
By Anita Floyder
sábado, 1 de março de 2008
Tons
Na cadência da vida caminhamos entre risos e lágrimas. Faz tanto tempo que te conheço e tanto faz o que é desilusão. Caminho entre nuvens coloridas e me acho no mesmo caminho, no nosso caminho. Muito embora haja o preto, que é a junção de todas as cores. A treva não significa o fim. A luz nasce na escuridão.
By Anita Floyder
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