Palavras...
muitas para limitar,
algumas para não dizer
e outras para não usar.
Usamos nomes para tudo, sentimo-nos racionais. E cada vez mais racionais nos afastamos da magnitude do silenciável.
"Amor" é uma palavra, e sempre cabe no espaço da pronúncia.
"Ódio" é uma palavra que só cabe no momento da violência.
"Sentir" é também um código. Então, sugiro que esqueçamos o poder de limitá-lo,
alcancemos o além-palavra, o além-racional.
Nesse além-sentir habita um poder maior que não cabe no breve espaço do falar.
Transito no espaço do não-dito, que contém a medida essencial da expressão.
By Anita Floyder
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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